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***** CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CULTURAL - DENUNCIE!****

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A Cidade

 A Cidade de Patos de Minas está localizada na região do Alto Paranaíba. O Município é formado pelos distritos de Bom Sucesso, Chumbo, Major Porto, Pilar, Pindaíbas e Santana de Patos. De acordo com o último censo realizado em 2000 pelo IBGE, Patos de Minas possui uma população de 123.708 habitantes, no conjunto das áreas urbana e rural.



A análise histórica dos primeiros habitantes do município começou a mudar a partir de 1999 quando foi encontrada uma urna funerária na Fazenda de Contendas, Distrito de Santana, de propriedade do Sr. Manoel dos Reis Bessa. Esta urna, pertencente à Tradição Aratu Sapucaí, foi datada de 3.000 antes do presente. Ela constitui uma importante ocorrência arqueológica, recuando ao período pré-colombiano a história da ocupação da região de Patos de Minas.

Quando os bandeirantes e sertanistas chegaram ao território de Patos no século XVII, a região era habitada pelos ferozes índios Caiapós, os quais resistiram bravamente à ocupação branca. Além disso, também era uma região repleta de quilombos. Os quilombolas eram negros fugitivos das fazendas de Paracatu e de Goiás. Viviam da agricultura e da criação de gado desgarrado ou roubado dos rebanhos conduzidos por tropeiros. Dentre os quilombos existentes na região, o mais famoso foi o “Quilombo do Ambrósio”, localizado em Ibiá.

Assim, a região foi durante muito tempo um local de intensos conflitos. Antes de ser oficialmente povoada pelo elemento branco, no século XVIII, precisou ser “desinfestada”- como se dizia na época- pelos bandeirantes e caçadores de escravos fugitivos.

Os bandeirantes e aventureiros que por aqui passaram seguiam as margens dos Rios São Francisco e Paracatu, através da picada de Goiás, primeiro caminho oficial aberto das Minas Gerais ao oeste do Brasil. Passaram pela região a bandeira de Lourenço Castanho Taques de 1670, e a de Bartolomeu Bueno da Silva, o velho, que atravessou a região em busca das minas de Goiás.

Através da documentação que indica a passagem dos bandeirantes pela região, se registrou pela primeira vez, a denominação “Os Patos” para designar o povoado que havia na trilha das Bandeiras, rumo a Paracatu. A denominação do povoado derivou-se da quantidade de patos selvagens que habitavam as lagoas da região.

O fenômeno de ocupação urbana seguiu o modo de ocupação empreendido em toda a região das Gerais. Ponto de paragem de viajantes, os lugares deram vida através da construção de primitivas capelas denominadas de “ermida” que organizava a vida dos primeiros habitantes. Nestes locais de pouso, formavam-se os primeiros alinhamentos de casarios contornando a volta das picadas e os primeiros comércios, denominados de “vendas”, responsáveis pelo fornecimento de suprimentos aos viajantes e aos povos do lugar.


A formação do arraial se concretiza com a formalização das terras, através de uma carta de doação. A assistência espiritual é o passo seguinte para a consolidação da estrutura urbana primitiva.

Embora os moradores dos “Patos” tenham feito em 1756 um abaixo assinado pleiteando a elevação do povoado à vila, irão decorrer mais de cinqüenta anos para que, oficialmente, tenha início a história administrativa de Patos de Minas.

Acredita-se que a visita do Bispo de Pernambuco à região de Paracatu em 1824 tenha sensibilizado o Sr. Antônio Joaquim da Silva Guerra e sua esposa, Dna. Luzia Corrêa de Andrade (conhecida por Dona Luíza). Em 1826 o casal fez a doação de patrimônio da fazenda “Os Patos” a Santo Antônio. Assim, o povoado que contava à época com cerca de 700 habitantes, passa a ter autonomia para batizados e casamentos.

No entanto, apenas em janeiro de 1832, depois de providenciada a contratação de um padre e a construção da capela de Santo Antônio é que foi criado o Distrito de Santo Antônio da Beira do Paranaíba, nome dado à povoação “Os Patos”, conforme o edital baixado pela Câmara de Paracatu. A partir de 1839 a denominação Santo Antônio da Beira do Paranaíba desapareceu oficialmente para dar lugar a “Santo Antônio dos Patos”. E, em 1850 pela Lei Provincial n.472 criou-se a “Paróquia de Santo Antônio dos Patos”, alçada a arraial e pertencente à Comarca de Patrocínio.

A emancipação política foi iniciada com a denúncia histórica de autoria do então vereador Antônio José dos Santos e Formiguinha, de fraudes na primeira eleição da Vila de Patrocínio em 1848, Após apuração dos fatos D. Pedro II decidiu por anular e convocar novas eleições, favorecendo a região. O pedido de elevação do Distrito de Santo Antônio dos Patos à categoria de Vila foi formalizado em 25 de dezembro de 1866, mas aprovado apenas em 29 de fevereiro de 1878, quando o Executivo da Província ordenou a instalação da Vila.

Finalmente, após um processo bastante lento, a “Vila de Santo Antônio dos Patos” foi elevada à categoria de cidade, com a denominação de “Patos”. Juntaram-se a ela todas as vilas e sedes de comarcas na época, através da Lei n. 23 de 24 de maio de 1892.



Em 1943, o governo do Estado mudou o nome da cidade de Patos para “Guaratinga”, provocando insatisfação na população. Dois anos depois, atendendo aos apelos populares, em 03 de junho de 1945 mudou-se novamente o nome, agora “Patos de Minas” para distingui-lo de Patos da Paraíba, município mais antigo.

A cidade cresceu e ampliou sua ligação direta com grandes centros como Brasília, Belo Horizonte e Uberlândia. Como consequência, tornou-se cidade pólo da região do Alto Paranaíba.

Patos de Minas é conhecida nacionalmente através da FENAMILHO, a Festa Nacional do Milho, que acontece todo mês de maio. A cidade assiste, ainda, ao crescimento dos setores de agronegócios, prestação de serviços, cultura e educação superior com o UNIPAM e o Campus Patos de Minas, da Universidade Federal de Uberlândia. Dentro deste contexto, o MuP possui um importante papel na preservação do Patrimônio Cultural de Patos de Minas e da região.

7 comentários:

  1. Olá pessoal,
    Gostei do blog! Acho que vai contribuir muito para o estudo sobre Patos de Minas.
    Gostaria que os professores rede municipal tivessem acesso aos mapas de Patos de Minas(clima, relevo, vegetação, hidrografia, divisão política) ampliados e atualizados para facilitar o trabalho do professor e a compreensão dos alunos.
    Um abraço.

    Lourdes Amaral
    Escola Municipal Frei leopoldo

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  2. Engraçado, aprendemos no livro de Oliveira Mello que os índios que habitavam aqui eram os catiguás!!!

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  3. edilaine pinheiro silva braga.17 de setembro de 2010 às 10:22

    É fundamental este trabalho para as nossas escolas,como auxílio para o desenvolvimento dos conhecimentos elencados na matriz curricular. Gostaria que abordasse assuntos referentes a história dos bairros e a emancipação do município.

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  4. Eunice/ Escola Jacques Corrêa1 de outubro de 2010 às 09:40

    Olá Alex, bom dia.Participei com vocês do encontro na SEMED/ lV primavera dos Museus e foi mostrado mapas de Patos de Minas. Mas, não consigo localizá-los.Por favor envie-me o link deles.
    Obrigada
    Eunice

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  5. esse blog me ajudou muito no meu trabalho

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  6. adorei stou fazendo um trabalho da escola sobre o MUSEU,gente é demais.
    E claro quem poder visita-lo é melhor.
    A historia desse museu é lindo,vale a pena visitar muito interessante.PARABENSSS a vcs que ajudaram a construi-lo
    turma 72 adelaide Maciel adoramos o passeio

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    1. quem é vc ? estudo no adelaide tbm e sou da turma 70 !

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